Os Ministros da SADC e da Comunidade da África Oriental e Austral analisam este sábado em Sandton- Johanesburgo, a Integração Regional no lançamento da segunda cimeira tripartida dos Chefes de Estado, apurou a RNA.Angola participa nas discussões do Conselho de Ministros, de acordo com o roteiro do processo negocial, que incorpora o tópico relativo a criação de uma zona de comércio livre tripartida, com uma delegação liderada pelo Chefe da diplomacia Georges Chicoty que se encaminha este sábado à cidade de Sandton.
A secretária nacional da SADC – Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral, Beatriz Morais confere que não será para já o lançamento da zona de comércio livre, uma vez que o processo está ainda na fase negocial.
“A cimeira tripartida que vai ter lugar no dia 12 –domingo- vai entre outros assuntos aprovar e assinar a declaração sobre as negociações com vista a criação de uma zona de comércio tripartido”, referiu.
À margem dos debates no domingo, há uma cimeitra extraordinária da SADC este sábado que trata das crises no Zimbabwe e no Madagáscar, os Chefes de Estado e do Governo da sub-região apreciam relatórios da mediação de Jacob Zuma para o Zimbabwe e de Lucas Pohamba e Rupiah Banda que recentemente reuniram partidos políticos malgaxes no Botswana. Esta agenda foi antecipadamente preparada pelos peritos como diz o director de política defesa e segurança da SADC no Mirex Sandro de Oliveira.
“O presidente Zuma apresentará o relatório à cimeira sobre os recentes desenvolvimentos políticos no Zimbabwe e do processo negocial como mediador da SADC”, aludiu.
Os assuntos para o Conselho de Ministros e a cimeira tripartida de Chefes de Estado e do Governo da Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral- SADC- Mercado Comum da África Oriental e Austral-COMESA e da Comunidade da África Oriental-EAC, foram lançados na sexta 10/06.
Entre os principais desafios da Zona de Comercio Livre da SADC com base no- http://www.sardc.net/editorial/sadctoday/portview.asp?vol=192&pubno=v8n3 – ela visa Fortalecer nas economias o lado da oferta, implementar o protocolo comercialo no quadro da Organização Mundial do Comércio (OMC), assegurar que a redução de tarifas não tenham impactos negativos nos estados-membros mais fracos/menos desenvolvidos, proteger grupos vulneráveis, tais como populações rurais e urbanas desfavoreciadas, pequenas actividades comerciais, comerciantes informais e mulheres, e assegurar que esses grupos beneficiem do protocolo comercial.
Fonte: RNA
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