segunda-feira, 21 de março de 2011

Coreia do Sul quer ser parceiro indissociável de Angola em vários domínios

Luanda – A Coreia do Sul pretende assumir-se, a curto prazo, como um parceiro estratégico indissociável de Angola, contribuindo para o desenvolvimento do país em vários sectores, particularmente do petróleo, energia e construção civil, afirmou hoje, em Luanda, Kim Jung Gwan.
 
 
 
Kim Jung Gwan, ministro-adjunto para as Políticas de Energia e Recursos do Ministério da Economia e Conhecimento da Coreia do Sul, disse que muitos países africanos, em particular Angola, estão a despertar atenção do mundo inteiro pela sua estabilidade, recursos naturais e o seu país não quer ficar alheio às oportunidades de negócio que dispõe.
 
 
 
“Angola é um país que está a crescer muito desde o fim da guerra civil e, fruto disso, tem vindo a registar um crescimento económico de dois dígitos. Está a construir inúmeras e imponentes infra-estruturas, mas precisa atrair investimentos de maiores escalas, sobretudo na área da indústria” – disse Kim Jung Gwan.
 
 
 
Angola e a Coreia do Sul, admitiu o governante asiático, não têm fortes relações de cooperação, mas tendo em conta as potencialidades desse país africano, a Coreia do Sul pretende intensificar os laços e ajudar no desenvolvimento de Angola, através de investimentos e transmissão de conhecimentos científicos e tecnológicos.
 
 
 
“Já visitei vários países do mundo, mas essa é a minha primeira viajem a esse país da África Subsahariana e estou bastante impressionado com o que estou a ver. Assiste-se a um crescimento integrado e a um ritmo acelerado, como consequência do fim da crise financeira e económica Mundial” – admitiu.
 
 
 
Por sua vez, o presidente da Comissão de Reestruturação da Agência Nacional para Investimentos Privados(ANIP), Aguinaldo Jaime, que se debruçava sobre “as oportunidades de negócio em Angola” enalteceu as capacidades humanas e tecnológicas da Coreia do Sul, admitindo vir a ser um potencial e importante parceiro de Angola.
 
 
 
“Angola era das economias que mais crescia no mundo, mas depois interrompida pela crise. Apesar disso, continua a ser o país mais bem sucedido em termos de crescimento económico e em matérias de atracção de capital privado, sendo a estabilidade política e macroeconómica os principais factores do feito” - explicou.
 
 
 
Aguinaldo Jaime, que à semelhança de Kim Jung Gwam, intervinha no Fórum Ecónomico Angola/Coreia, explicou à delegação asiática que o executivo angolano tem elaborado um conjunto de políticas que facilitam os investidores estrangeiros, com realce para a Lei de Base dos Investimentos Privados e a de Incentivos Fiscais e Aduaneiros.


Fonte: ANGOP

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