Luanda – A necessidade de actualização do investimento da China em Angola, manifestada na Conferência Internacional designada “China em África: desafios e oportunidades para Angola”, realizada pelo Centro de Estudos e Investigação Científica da Universidade Católica de Angola (CEIC/UCAN), segunda-feira (31 de Janeiro), constituiu um dos factos mais relevantes do noticiário económico da Angop, na semana que hoje termina.
O evento que abordou, entre outros assuntos. “A presença chinesa em Angola -Factos e Mitos, e África Atlântica: o Custo da Subida do Pacífico para o Top do Pódio” permitiu concluir que os investimentos chineses em Angola contribuíram para o crescimento da economia do país, mas criou uma subeconomia.
Durante a semana, foi também noticiado o facto do preço do barril de petróleo ultrapassar os USD 100, em consequência do receio do mercado de que o Canal de Suez seja fechado devido à crise no Egipto.
Tendo em conta o primeiro aniversário da Constituição angolana, a assinalar-se hoje, 5 de Fevereiro, a Angop divulgou também textos referentes a consagração Constitucional de um capítulo específico sobre a “Constituição Económica” assim como a ampliação dos direitos e liberdades fundamentais dos cidadãos nos domínios económicos como sendo marco na história constitucional do país.
Ainda no âmbito da Constituição destacou-se o facto da Carta Magna salvaguardar o acesso e uso das terras pelas comunidades rurais.
Noutra vertente, publicou-se que o Banco de Desenvolvimento de Angola (BDA) recebeu este ano cerca de 270 milhões de dólares norte-americanos para financiar a agricultura e outros sectores fora do ramo extractivo.
Ainda sobre o sector bancário, o Banco de Poupança e Crédito (BPC) anunciou que vai arrecadar mais de 400 milhões de Kwanzas com arrendamento de casas da juventude em Caxito, província do Bengo, com o arrendamento das 92 casas do bairro social dos jovens, localizada na Santana.
O noticiário económico da semana registou a proclamação do ano 2011 como sendo Ano Internacional das Florestas proclamado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Constituíram ainda factos noticiosos, a preocupação manifestada pelo governador da província de Cabinda, Mawete João Baptista, pelo facto de cidadãos congoleses estarem a explorar madeira em Angola ilegalmente.
O investimento da Cruz Vermelha da Espanha, em parceria com similar angolana, de quatro milhões de euros, nos últimos três anos, na compra de imputs e instrumentos agrícolas, para os camponeses na província do Bié, foi igualmente destaque da página económica da Angop.
O dinheiro foi aplicado na aquisição de fertilizantes, adubo, gado de atracção, charruas, enxadas, limas, catanas, beneficiando mil e 218 camponeses.
O anúncio da disponibilização de USD 50 milhões para a construção de mini-hídrica sobre o rio Cutato, na localidade da Muenga, no município do Andulo, Província do Bié, foi outro assunto noticioso divulgado durante a semana que hoje finda.
Fonte: Angop
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