terça-feira, 5 de outubro de 2010

Executivo investe USD 62 milhões na protecção dos recursos pesqueiros


Luanda  – O Executivo angolano investiu 62 milhões de dólares norte-americanos na compra de dez novas embarcações de inspecção e fiscalização pesqueira e da aquicultura, com vista a prevenção, protecção e combate da pesca ilegal, ao longo da orla marítima nacional.


Os barcos, cada um com pelo menos 47 metros de cumprimento, uma velocidade de 22 nós,  motor com potência de quatro mil cavalos,  vão fiscalizar e combater as infracções pesqueiras que se registarem nas costas marítimas das províncias angolanas de Cabinda, Zaire, Luanda, Benguela e Namibe.


Ao intervir hoje (terça-feira) na cerimónia de lançamento das embarcações ao mar, o ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, Afonso Canga sublinhou que o Executivo continuará a investir nas infra-estruturas do sector das pescas.


“O Executivo continuará a investir na construção e reparação de terminais e portos pesqueiros, de estaleiros para a reparação das embarcações, assim como na formação de quadros a todos os níveis, na investigação científica e nas áreas de processamento, distribuição e comercialização de produtos da pesca”, garantiu.


Na óptica do ministro, o investimento do Executivo na aquisição das embarcações e na formação de 32 tripulantes deve ser correspondido com resultados positivos, traduzidos na redução significativa dos actos ilícitos e no cumprimento da legislação nacional e internacional sobre os recursos biológicos aquáticos


De fabrico chinês, as dez embarcações vão ser utilizadas pelo Serviço Nacional de Fiscalização Pesqueira e da Aquicultura, tutelada pelo Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas (Minaderp), que já exercia a sua tarefa de fiscalização do costa marítima angolana com 11 outros barcos.


No acto de lançamento das embarcações estiveram presentes vice-ministro, secretários de Estado, técnicos e quadros do Minaderp, bem como oficiais superiores da Marinha de Guerra e da Polícia Nacional.

Fonte: ANGOP

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