terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

ENE investe mais de Usd 52 milhões na modernização do sector

Huambo – Cinquenta e dois milhões e 399 mil dólares serão empregues este ano, pela Empresa Nacional de Energia (ENE) na modernização e harmonização completa do sistema de distribuição de energia eléctrica das cidades do Huambo e Caála, informou hoje, terça-feira, à Angop, o seu responsável, Gilberto Caveia Pessoa.
 
Em declarações à Angop, o director da ENE no Huambo, revelou que os trabalhos terão início no princípio do mês de Maio e vão consistir na substituição completa da rede de distribuição, montagem de novos postos de transformação e no sistema de iluminação pública, a ser executado num período de 18 meses.
 
De acordo com o director provincial da ENE, que controla as cidades do Huambo e Caála, a modernização do sistema de energia vai permitir aumentar a capacidade de transportação de corrente eléctrica para 15 quilovolt, contra os 6,6 actuais.
 
“Com este trabalho de modernização e harmonização do sistema de energia, os consumidores terão maior fiabilidade no fornecimento de corrente eléctrica de qualidade, serviços que serão extensivos para todas áreas que não beneficiam de luz desde 1992 e as novas áreas”, destacou.
 
Gilberto Caveia Pessoa destacou a importância da modernização do sector que dirige, numa altura em que os trabalhos da montagem da barragem do Ngove está preste a terminar e a empresa tem que criar condições para receber de forma eficiente a corrente eléctrica que será produzida, e chegar aos consumidores sem restrições nas duas cidades com maior número de consumidores.
 
“Actualmente a empresa tem disponível 12 megawotts na central eléctrica do Benfica e da Caála, mas pelo estado obsoleto do sistema de distribuição, só é possível escoar apenas 10,5 megawotts, insuficientes para responder a demanda com o surgimento de novos bairros na periferia das duas cidades”, sublinhou.
 
O director da ENE no Huambo, manifestou-se preocupado com o comportamento de alguns consumidores, que não cumprem com os pagamentos de consumo energia, o que tem provocado alguns constrangimentos no funcionamento e manutenção da rede de distribuição.
 
A Empresa Nacional de Energia no Huambo e Caála controla mais de 11 mil consumidores de energia.

Fonte: Angop

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