Na abertura do Fórum Fernando da Piedade sugeriu um maior equilíbrio nas balanças de pagamento nas relações económicas China-CPLP
Fotografia: Santos Pedro
O Executivo angolano está a incentivar o surgimento de novas parcerias para promover a transferência de tecnologia, conhecimento e capital, com vista a estimular a competitividade, criação de emprego e riqueza, disse ontem, em Luanda, o Vice-Presidente da República.
Ao discursar na abertura do Fórum de Cooperação Económica e Comercial entre a República da China e os Países de Língua Portuguesa (CPLP), que termina hoje, nas instalações da Feira Internacional de Luanda, Fernando da Piedade Dias dos Santos disse que o tema escolhido para o encontro (Juntos na cooperação para o desenvolvimento) evidencia o empenho do Executivo no incentivo às parcerias.
Fernando da Piedade Dias dos Santos destacou também os laços de cooperação e irmandade que unem os países e povos da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa. Frisou que a disponibilidade de Angola em albergar o Fórum testemunha a importância que o seu Executivo atribui ao fortalecimento das relações, neste mundo cada vez mais globalizado.
O Vice-Presidente da República sublinhou que o evento, enquanto mecanismo complementar na cooperação entre os países membros, permite consultas mútuas e regulares e, consequentemente, a consolidação e o aprofundamento das relações económicas e comerciais entre os empresários.
"Esta iniciativa multilateral constitui uma plataforma incontornável para o desenvolvimento sustentável dos nossos países, contribuindo positivamente para o reforço das relações económicas, comerciais e culturais", afirmou o Vice-Presidente da República, reconhecendo o papel de Macau na aproximação e estreitamento dos laços económicos e culturais entre os países da comunidade lusófona.
O espaço geográfico que compreende a China e os países de língua portuguesa, salientou, representa um mercado com um número considerável de consumidores e constitui uma porta para o acesso a várias regiões económicas do mundo.
Fernando da Piedade Dias dos Santos afirmou que a realização do encontro empresarial testemunha, de forma inequívoca, a importância que os governos atribuem à necessidade de continuar a consolidar a cooperação, estabelecer parcerias e promover as relações comerciais no quadro do reforço da amizade e solidariedade entre os povos chinês e os países de língua portuguesa.
Tecnologias
Fernando da Piedade Dias dos Santos sublinhou que a multiplicidade de níveis de desenvolvimento tecnológico constitui igualmente um factor de complementaridade entre os diferentes países. Neste contexto, defendeu a aplicação do potencial financeiro e tecnológico das empresas chinesas no apoio ao crescimento do sector industrial da CPLP, que está em fase de transformação e de inovação tecnológica.
Investimento seguro
O Vice-Presidente da República afirmou que a economia angolana tem dado sinais claros de recuperação, apesar de algum abrandamento registado devido à crise económica e financeira internacional. Lembrou que Angola vive, desde 2002, uma situação política estável, o que permitiu ao Executivo lançar as bases de um vasto programa de reconstrução e recuperação das infra-estruturas destruídas durante o longo período de conflito armado.
O Vice-Presidente da República afirmou que a economia angolana tem dado sinais claros de recuperação, apesar de algum abrandamento registado devido à crise económica e financeira internacional. Lembrou que Angola vive, desde 2002, uma situação política estável, o que permitiu ao Executivo lançar as bases de um vasto programa de reconstrução e recuperação das infra-estruturas destruídas durante o longo período de conflito armado.
Fernando da Piedade Dias dos Santos afirmou que as potencialidades de Angola são conhecidas e a nova lei de investimento, recentemente aprovada pelo Parlamento, garante uma melhor protecção ao investimento privado.
"Os dados referentes ao comércio e ao investimento entre os países que integram o Fórum Macau demonstram claramente o trabalho que ainda está por fazer para trazer um maior equilíbrio nas balanças de pagamento", salientou o Vice-Presidente.
"Os dados referentes ao comércio e ao investimento entre os países que integram o Fórum Macau demonstram claramente o trabalho que ainda está por fazer para trazer um maior equilíbrio nas balanças de pagamento", salientou o Vice-Presidente.
Fonte: JA
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