terça-feira, 21 de junho de 2011

BAI deplora empecilho criado por recursos humanos na bancarização de salários

Luanda  -  A falta de informação sobre o que é de facto a bancarização dos salários da função pública e alguns impedimentos na transferência de domiciliação dos ordenados, por vezes imposta por responsáveis de recursos humanos, tem causado alguns dissabores aos funcionários públicos, lamentou hoje (terça-feira), em Luanda, o administrador executivo do BAI, Luís Lélis.
  
Em declarações à Angop, sobre “ A Quebra do Monopólio do Pagamento dos Salários da Função pelo BPC, " operada pelo Executivo em 2010, o responsável afirmou que esta transição trouxe consigo alguns desafios resultantes do desconhecimento de alguns responsáveis de recursos humanos de algumas unidades orçamentadas, quer a nível central, quer provincial.
  
“Temos exemplos de funcionários públicos que solicitaram a transferência de domiciliação para o BAI, mas os responsáveis de recursos humanos afirmam que a fase de transferência já está concluída. Isto, em nosso entender, somente cria ruídos desnecessários e alguma confusão”, afirmou.
  
De acordo com Luís Lélis, a abordagem dessa problemática é oportuna, pois deverá ajudar os funcionários públicos a compreender quais os seus direitos e acima de tudo que esta decisão do Executivo é muito vantajosa para eles.
  
Quanto aos ganhos para a banca comercial, o gestor salientou que um dos benefícios da medida é a conquista paulatina de uma parcela do segmento função pública.
  
Sobre o impacto da medida na melhoraria da concorrência entre os bancos, a fonte referiu que a bancarização dos salários da função pública irá obrigar as instituições financeiras a compreender melhor as necessidades e expectativas deste importante segmento de clientes.
  
“As instituições financeiras vão criar, aumentar e diversificar a oferta de soluções, bem como a motivação para servir melhor e valorizar cada cliente. A concorrência vai ocorrer na capacidade e no tempo de resposta, pois os clientes do segmento funcionário público terão agora outras opções”, sublinhou.
  
O administrador executivo do BAI, Luís Lélis afirmou que o sector financeiro é “claramente o sector mais competitivo em Angola”, facto comprovado pela existência de pelo menos 19 bancos que operam em território nacional.
  
O BAI encerrou o exercício económico 2010 com activos totais de oito biliões e 383 milhões de dólares norte-americanos, contra os USD oito biliões e 271 milhões de 2009, fruto desse desempenho financeiro o banco obteve um aumento de USD 112 milhões, o correspondente a um porcento de crescimento.

Fonte: Angop

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