segunda-feira, 27 de junho de 2011

Banqueiros angolanos a favor do combate ao branqueamento de capitais


Os banqueiros, presentes no primeiro Fórum da Banca em Angola, defendem que alguns levantamentos significativos em numerário têm de ser justificados.
Um reforço da necessidade de cumprimento estrito da lei de branqueamento de capitais, não só por parte das instituições financeiras, mas também dos próprios clientes foi um dos temas mais debatidos pelos responsáveis de bancos angolanos que estiveram presentes no I Fórum da Banca de Angola, um evento que reuniu cerca de 300 personalidades, numa iniciativa do Diário Económico e do Jornal Expansão.
"O Futuro da Banca em Angola" foi abordado no fórum perante especialistas do sector, empresários, seguradoras e instituições públicas, tendo decorrido em forma de debate aberto e de partilha de opiniões, com as participações do presidente do Banco Internacional de Crédito (BIC), Fernando Teles, do administrador executivo do Banco Africano de Investimento (BAI), Luís Lelis, e do presidente da comissão executiva do Banco de Fomento de Angola (BFA), Emídio Pinheiro, e do director para a área da banca de investimentos do Banco Espírito Santo Angola (BESA), Manuel Reis.
No decorrer do debate, Luís Lelis defendeu que a questão do branqueamento de capitais tem de ser combatido. "Estamos a falar de levantamentos de numerários que têm que ser justificados quando são valores significativos, cumprindo com as regras. Tem de ser todos os intervenientes, porque os bancos são supervisionados", apontou o responsável do BAI, que no seu projecto de expansão deverá abrir nos próximos oito meses escritórios de representação em Londres e Estados Unidos da América, estando já a perspectivar o mesmo na Ásia e o Brasil.
Fonte: Económico

Sem comentários:

Enviar um comentário